Sempre que entro num blog em hiato, imagino mil coisas sobre o paradeiro do bloggeiro. O dono ou dona entrou em depressão, perdeu o pique, ganhou na loteria, arrumou namorado(a), morreu, sei lá. No meu caso, a situação é bem menos dramática: estou aprendendo a ser uma assalariada.
Antes eu tinha a desculpa de estudar e trabalhar e REALMENTE não ter tempo pra coisa alguma. Nem paciência, nem ânimo. Agora, com o fim de cinco tortuosos anos de graduação, é fato que tenho pelo menos oito horas a mais por semana, mas não sei bem onde elas foram parar. Devem ter caído no bolso, junto com o salário. Nunca mais vi.
Então, enquanto eu aprendo a ser gente, é triste que o Sabor da Ausência vai ficando com postagens esporádicas, quando dá na telha, mas é o jeito. É uma incoerência ressurgir só pra falar que vai sumir, eu sei. Mas achei que satisfação alguma é melhor que satisfação nenhuma.
Ps.: Não entendo e nunca vou entender a expressão do título, prontofalei.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Cabelo Cabeleira
by Kedralynn
Sabe controle, "eu mando e você obedece"? Sem reclamar, sem fazer birra? Pois é, isso não existia. Meu cabelo nunca me deu ouvidos antes. E Hermione é fichinha perto da minha juba. Só que agora, depois de tanto tempo, eu descobri os vários macetes para satisfazê-lo (o cabelo, né) e me satisfazer. E que fique claro, sem simplesmente alisar e ter que me aguentar lambida pra sempre.
Mas não tem fórmula. Meu cabelo, por exemplo, gosta de tinta, adora um corte repicado, não liga pra hidratação, mas é apaixonado por hidratante pra pontas. Como eu descobri isso? Basicamente, fazendo errado: cortando franjas a la Sandy, queimando a cabeça em pseudo-progressivas, tentando o que funcionava no cabelo da minha mãe.
Por isso, envelhecer é tão bom, embora agridoce. Perde-se uns pontos em vigor, mas adiciona vários em bom senso. Quando vejo crianças com cabelos rebeldes, sempre penso: "Paciência, você vai aprender a lidar com ele. Não será sua mãe que vai ensinar, nem sua cabelereira. Será você mesma".
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Suka
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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Umas coisinhas que eu quero
Já que eu fiz promessa de não comprar roupa antes de emagrecer e coisas inúteis com design bonito/divertido são caras, livros viraram meus auto-presentes favoritos. Como os não-lidos da minha casa estão acabando, resolvi ser organizada em alguma coisa e anotar o que quero. A lista vai crescer com o tempo, é claro. Mas, se o dinheiro não fugir, acho que me dou todos eles.
Seção bagaceira: São aqueles livros de qualidade duvidosa ou mediana, mas que divertem. Basicamente, toda a série Sookie Stackhouse que não tenho:
- Dead as a Doornail
- Definitely Dead
- All Together Dead
- From Dead to Worse
- Dead and Gone
- Dead in the Family
- A Menina que Brincava com Fogo
- A Rainha do Castelo de Ar
- A Coisa
- Abarat: Days of Magic, Nights of War
Seção infanto-juvenil: São aqueles livros legais, mas com nomes envergonhantes. Desventuras em Série adora trocadalhos.
- Desventuras em Série: Serraria baixo astral
- Desventuras em Série: Inferno no Colégio Interno
Seção classiquê: Porque tem que ter.
- Morro dos Ventos Uivantes
- O Grande Mentecapto
- Persuasão
- Anna Karenina
- O Velho e o Mar
- A Insustentável Leveza do Ser
- A Cor Púrpura
- Como Água para Chocolate
Obs.: Post totalmente não relacionado ou mal intencionado pela chegada do meu aniversário dia 27/02, fique claro. Mas que a FNAC tem livros da lista em promoção (R$10), isso tem! =)
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Suka
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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Pequenos grandes arrependimentos
by BellalleB
Uma infância com moral relativamente cristã e com alguma educação básica de "não faça com os outros o que não gostaria que fizessem com você" me deu uma vida com poucos arrependimentos (até o momento). Isso é uma coisa muito boa. Tendo em vista o incômodo dos poucos que tenho, não quero imaginar como viver com os grandes.
Se ter um Ctrl+Z divino é pedir demais, seria muito querer só
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Ano da Saúde - O Retorno
by JackBeretta
E tem sempre as tentativas de boicote. Os convites pras festinhas, os aniversários em restaurantes, os jantares gordurosos. São todos lembretes – cheios de amor e calorias – de que tem gente que pode comer o que você não pode. E o timing deles é perfeito. Acabei de começar a dieta e já fui chamada pra três. Estou pensando em não ir em nenhum. As pessoas vão ter que entender que estou na Rehab, tentando me esquecer do que tanto me faz mal. Pois quando a comida deixar de ser a minha droga pessoal, eu juro que escrevo um livro.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Droga de vida adulta
by caperuccita
Acho que fiquei adulta nesse sábado. Fim de semana não é uma boa hora pra conversas sérias, mas minha família adora gastar os preciosos minutos de folga pra DRs. A última foi mais bombástica do que de costume. Óbvio que só pra mim.
"Precisamos ter uma conversa. Nós já investimos em você, te auxiliamos no que pudemos, e agora você vai começar a contribuir", disse meu irmão mais velho. "Primeiro, com 20% dos gastos e, mais pra frente, 33%. Entendido? Alguma dúvida?" Entendidíssimo. Eu devo ser mesmo um investimento bancário que tem que dar rendimento. Só que o meu retorno, no momento, só pode ser o de conta poupança: pouco, quase imperceptível, mas garantido.
Acho que dessa vez não tem escapatória. Não adianta pintar cada unha de uma cor, gostar de anime ou fazer cosplay. Chegou mesmo essa droga de vida adulta. Só faltou chegar também a tal independência.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Ano da Saúde - A Missão
by LE-SOLEIL-88
Dei início ao ano da saúde (só em fevereiro, mau sinal) e consultei minha nutricionista. Gosto horrores dela, porque é sincera (sem ser cruel), fofa (sem ser falsa) e competente (sem ser careira). A consulta foi rápida. Ela já tá cansada de saber das minhas frescuras alimentares, do $ limitado e dos horários terríveis que tenho. Então, sem meneios ela diz: “Você precisa fazer urgentemente um checkup”. Urina, sangue, o de praxe. E lá vamos nós no médico.
Será que sou a única a ficar revoltada em ter que pagar só pra pedir um exame? Só pra ganhar um papel com letra indecifrável listando as mesmas coisas de sempre? Vou ter que ir num clínico geral só pra ele(a) fazer perguntas genéricas e me mandar embora, sem nenhum problema resolvido e sem dinheiro? Mesmo? Vou.
É o preço, literalmente, que devo pagar por um ano de abandono. Pois é. Uma hora eu tinha que virar minha prioridade.
Not the doctor – Alanis Morissette
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