Ele chegou chegando, cobrando um “Boa Noite” dos passageiros. Baixinho, caixa cheia de doces nas mãos, ele apresenta um por um enquanto se equilibra no ônibus, incrivelmente vazio às 18h30:
“Esse aqui é o Trident, chicletinho macio pra fazer massagem no seu dentinho. Essa bala é de maracujá. Se tá estressadinho, fica calminho calminho”Olho os demais passageiros. A maioria esconde o riso inevitável. Achavam que seria a mesma ladainha “eu podia estar matando, roubando”. Não era, mas também era, e até quem não queria doce, acabou querendo. Vender bala no ônibus, afinal, também tem sua arte.
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